O teto salarial pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 2020 é de R$ 6.101,06. Com o reajuste, o salário de participação (salário bruto - teto do INSS) dos participantes ativos da Prevcom será menor, causando uma redução na contribuição aos planos e, consequentemente, no montante poupado para a aposentadoria.
Veja o que muda:
O percentual vai incidir sobre um valor menor (o novo salário de participação). Com isso, a contribuição será menor e o valor acumulado também.
Exemplo:
Se hoje o salário bruto é R$ 8.000 e a alíquota de contribuição, 7,5%:
Com o teto de R$ 5.839,45
A contribuição é sobre R$ 2.160,55 (R$ 8.000 - R$ 5.839,45)
A contribuição é de R$ 162,04
Com o novo teto de R$ 6.101,06
A contribuição é sobre R$ 1.898,94 (R$ 8.000 - R$ 6.101,06)
A contribuição será de R$ 142,42
Novos ativos facultativos
Com o reajuste, quem ganha entre 5.839,45 (teto em 2019) e o novo valor (R$ 6.101,06), deixará de ser um participante ativo e se tornará ativo facultativo. Com isso, há duas mudanças importantes:
1 - O percentual de contribuição vai incidir sobre o salário total (que ficará abaixo do teto) e não mais sobre o salário de participação (diferença entre o teto do INSS e a sua remuneração total). Com isso, sua contribuição sofrerá amplo reajuste.
2 - Não haverá mais a contrapartida do patrocinador, pois o Estado já contribui sobre a base salarial abaixo do teto para o RPPS ou o INSS.
Para os participantes que já recebem remuneração abaixo do teto, nada muda. Eles serão mantidos na categoria ativo facultativo e o percentual de contribuição sobre o salário é o mesmo.
Os participantes que optarem por readequar o valor à sua expectativa de benefício devem alterar a alíquota na área restrita do site da Prevcom até 28 de fevereiro de 2020.
Importante: a aplicação dessa mudança depende dos procedimentos internos de cada RH. Logo, quanto antes o participante solicitar a alteração, mais rápida será a aplicação na folha de pagamento.