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Home office provoca reformulação dos modelos de liderança corporativa

18/06/2021 04:31

Análise é de Tawan Pimentel durante live da Prevcom para RHs.

Reprodução/YouTube

Tawan Pimentel durante live com a assessora de Relacionamento Institucional da Prevcom, Josi Andrade

O modelo de home office se tornou uma peça estratégica para o setor público e a iniciativa privada. Esta relação funcional, implantada no improviso durante a pandemia, envolveu mudanças profundas, investimentos em tecnologia e agora enfrenta o desafio de adaptar o método tradicional de gerenciamento marcado por comando, controle e resultados a um novo formato baseado em autogestão, empatia e decisões compartilhadas para manter a integração e a produtividade das equipes e se estabelecer como um sistema eficiente.

A análise é de Tawan Pimentel, sócio-fundador da HOM - Home Office Management, que discorreu sobre "O futuro do home office - desafios do trabalho agora e depois da pandemia" durante live organizada pela Prevcom para servidores públicos da área de recursos humanos de estados e municípios com planos de benefícios gerenciados pela entidade.

Segundo Pimentel, o trabalho remoto se expandiu, superou obstáculos e obteve retorno positivo. Após mais de um ano distante das atividades presenciais, o momento é de reflexão sobre a atual configuração do mundo corporativo que opera com times distribuídos, estruturas flexíveis internas e de fornecedores e precisa de uma administração diferente pautada na transparência, comunicação e confiança.

Os principais enfrentamentos continuam. Ainda persiste a incerteza em relação ao fim da crise sanitária, se haverá o retorno aos escritórios, mesmo que de forma parcial, ou se todos continuarão em casa. Outro aspecto é a escassez de tempo por conta das reuniões virtuais frequentes combinadas com a carga diária de tarefas.

Pausa para reflexão

A questão que se coloca é por quanto tempo as organizações conseguirão manter as entregas e seguir no mesmo ritmo com este tipo de sistema. É o momento de sair do piloto automático do início do processo, fazer uma pausa para entender o quadro atual, qual será a realidade daqui para a frente, abandonar o improviso e descobrir o que precisa realmente mudar. Na avaliação do especialista esta é uma reflexão importante nesta fase das operações.

Pimentel ressalta as competências necessárias para o futuro. No topo da lista estão a capacidade de gerir o tempo e a aptidão para se organizar dentro da janela de trabalho e definir o que fazer a cada momento. Em seguida vem a habilidade de se comunicar bem, de falar com a pessoa certa no tempo adequado e aprender a pedir ajuda quando perceber o risco de não conseguir cumprir os prazos. O bom domínio do tempo abarca também o uso correto das videoconferências, com frequência e duração adequadas, pautas definidas, seleção de participantes e preparação prévia.

Decisões compartilhadas

De acordo com o especialista, os colaboradores devem ter clareza do motivo do trabalho, o que tem de entregar, quais os prazos, identificar os gargalos, propor e solicitar apoio quando necessário. Devem também planejar a semana, dividir as grandes metas em tarefas menores, separar as atividades por importância, estar atentos, ativos, participativos e atuar em conjunto, com responsabilidade. Os gestores, por sua vez, têm de assimilar a evolução das pessoas e realizar um acompanhamento positivo, de suporte, dentro de um processo de mão dupla, compartilhado, mais humano. Conversar com o time para estabelecer acordos individuais e em equipe além de se manter alerta em relação aos novos formatos e ferramentas que estão surgindo.

No trabalho presencial, a realidade é única para todos que compartilham a mesma infraestrutura física e tecnológica. Com os funcionários em suas residências, as condições são muito diferentes e envolvem a convivência com familiares de diferentes faixas etárias que tiveram de se adaptar e compartilhar a atenção com a atividade profissional, regras de conduta para os períodos que exigem concentração e ajustes na divisão de tarefas domésticas. Neste caso, a empatia se torna um ingrediente essencial para criar um relacionamento transparente, com canais abertos para o diálogo.

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