Alinhada à urgência de manutenção de uma agenda de responsabilidade ambiental, social e de governança (ASG), a Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo (Prevcom) é a 13ª Entidade de Previdência Complementar Fechada (EFPC) brasileira a aderir ao PRI, Princípios para o Investimento Responsável, uma iniciativa de investidores do mundo todo com o objetivo de construir um sistema financeiro eficiente e sustentável em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, a ação conta com 117 membros e no mundo são mais de 5 mil.
Segundo a diretora de Investimentos da Prevcom, Francis Nascimento, o objetivo é ir além de gerar resultados financeiros, mas também observar quais são as externalidades geradas pelas empresas que estamos investindo. " É garantir que não estamos investindo em empresas que exploram trabalho infantil, que expõem seus funcionários a condições análogas à escravidão, que estejam envolvidas em desmatamento ilegal, sem pensar nas consequências à sociedade e ao meio ambiente, que poluem sem se preocupar com a compensação, são envolvidas em evasão fiscal e fraudes, entre outros".
Em 2023, a fundação aderiu ao código Brasileiro de Stewardship (CBS) da AMEC, também de acordo com a estratégia crescente de integração de critérios ASG no portfólio de investimentos, ampliando a exposição em fundos de crédito sustentável ou que incorporam questões ASG em seu modelo de gestão.
Atualmente, a fundação mantém em seu portfólio R$ 301 milhões em recursos aplicados em fundos que integram questões ASG e Fundos de Investimento Sustentável (IS), reconhecidos pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Este valor corresponde a 8,4% do patrimônio administrado pela entidade. “Buscamos produtos e gestores que integram as questões ASG em seus modelos de gestão e avaliamos o que os gestores estão fazendo para proteger e criar valor para os investimentos, ressalta Francis.