A carteira consolidada da Prevcom fechou outubro com 0,56% de rentabilidade. O retorno alcançou a inflação (IPCA) que também foi de 0,56% e, portanto, sem adição real de juros, e ficou abaixo do CDI que atingiu 0,93% e da poupança de 0,60%.
É importante ressaltar que apesar desse pequeno desvio no curto prazo, a carteira acumulou 11,10% em 12 meses e se mantem acima do alvo de 8,97%, dos 7,03% da poupança e da inflação de 4,76%. O resultado também está acima do CDI que chegou a 10,97% no mesmo período.
O patrimônio somou R$ 3,73 bilhões e segue com a maior parte investida em renda fixa (83,93%), mantendo um perfil mais conservador de acordo com a Política de Investimentos.
Desempenho do mercado
Os investimentos da fundação ainda sofrem os efeitos de mais um mês de queda do Ibovespa que fechou em baixa de -1,6%, sendo o 2° mês seguido no vermelho e o 6° em 2024. Na carteira de ações da Prevcom, que corresponde a 5,23% do patrimônio líquido (PL), o resultado foi de -1,34%, grande parte explicada pela desconfiança no quadro fiscal que levou os investidores a realizar resgates nessa classe de risco.
Os fundos imobiliários também continuam sofrendo com a alta da Selic, que faz com que o apetite ao risco diminua. A carteira de FIIs da fundação, que representa 2,05% do PL, teve um desempenho de -2,96%. O pessimismo com a mudança da trajetória da taxa de juros segue castigando os FIIs.
Já a carteira de renda fixa mantém a trajetória de bons resultados no ano, na medida que a Selic continua em patamares elevados. Os fundos atrelados ao CDI (29,77% da carteira) e de crédito privado (15,99%) foram os destaques do mês, com altas de 1,02% e 0,89%, respectivamente.
Os fundos vinculados à inflação, IMAs e o Bela Cintra permanecem com ganhos acima da meta no ano, mas sentem a abertura da curva de juros. No mês, o segmento que representa 38,10% do nosso PL teve alta de 0,81%.