A carteira consolidada da Prevcom apresentou rentabilidade de 0,99% em agosto, superando a meta da entidade (IPCA + 4,5% a.a.) que foi de 0,26% no mês. No acumulado de 2025, o desempenho também permanece acima do objetivo, alcançando 8,59%, frente aos 6,18% da meta.
Agosto apresentou cenário favorável para os ativos de risco no Brasil: o Ibovespa avançou +3,98% no mês, acumulando 17,57% em 2025. Nesse ambiente, a carteira de renda variável da Prevcom obteve valorização de +7,26% e acumula +18,69% no ano, impulsionada principalmente pelo otimismo dos mercados diante da sinalização do Federal Reserve (FED) de possíveis cortes de juros em setembro.
No entanto, a economia norte-americana segue desafiadora. A inflação persistente, combinada à desaceleração da atividade, aumentou o risco de estagflação — cenário de inflação alta, baixo crescimento e aumento do desemprego. Nesse contexto, a sinalização de estímulos pelo FED pressionou os ativos no exterior, resultando em queda de –3,74% na carteira de investimentos no exterior.
A renda fixa crédito foi outro destaque positivo: todos os fundos superaram o DI, com retorno médio ponderado de +1,17% no mês. No segmento de Fundos Imobiliários (FIIs), o recebimento de dividendos segue consistente. Em agosto, a TIR (taxa interna de retorno) foi de +2,51%, reflexo do maior apetite ao risco. No acumulado de 2025, a valorização chega a +7,96%.
No período, também foi realizado aumento na exposição em Títulos Públicos (NTN-B) com marcação na curva, reforçando a busca por rentabilidade real acima da meta, além de reduzir a volatilidade associada à marcação a mercado e fortalecer a previsibilidade dos resultados no longo prazo.