A carteira consolidada da Prevcom registrou rentabilidade de 1,05% no mês de setembro, superando a meta de referência de 0,87% (IPCA + 4,5% a.a.). No acumulado de 2025, o desempenho também está acima de seu objetivo, com 9,73%, frente aos 7,10% da meta, o que representa 137% relativo ao esperado.
O cenário econômico segue favorável aos ativos de risco. O corte de juros promovido pelo Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos, mesmo que persistam dúvidas quanto ao ritmo das próximas reduções, contribuiu para o otimismo dos mercados globais. No Brasil, com a inflação aparentemente em processo de desaceleração e otimismo dos investidores com avanço das negociações bilaterais entre Brasil e EUA, o Ibovespa avançou +3,40% no mês e a carteira de renda variável da Prevcom acompanhou com desempenho idêntico.
Por outro lado, a carteira de investimentos no exterior teve queda de –0,74%, impactada pela valorização do real frente ao dólar, já que os fundos não possuem proteção cambial. O ambiente internacional permaneceu volátil, com dados econômicos mistos nos Estados Unidos, tensões geopolíticas e sinais de desaceleração global.
Nos fundos de crédito privado, apesar dos spreads comprimidos nos papéis high grade, o segmento continua gerando alfa em relação ao DI, beneficiado pela Selic elevada (15%). Os FIDCs mantêm protagonismo como alternativa de financiamento à economia real, com patrimônio líquido da indústria superando R$ 718 bilhões.
O segmento de Fundos Imobiliários (FIIs) também se destacou, com TIR média de +4,21% no mês e valorização acumulada de +12,40% no ano.
Durante o mês, foi ampliada a exposição em Títulos Públicos (NTN-B) com marcação na curva, estratégia que busca rentabilidade real acima da meta, ao mesmo tempo em que reduz a volatilidade da carteira e fortalece a previsibilidade dos resultados no longo prazo.
Apesar do ambiente mais otimista, o cenário ainda exige cautela. A Prevcom mantém postura conservadora, com foco em ativos de renda fixa, buscando equilíbrio entre rentabilidade, segurança e liquidez, diante das incertezas fiscais e geopolíticas que ainda permeiam os mercados.










