Atenta às necessidades de prover liquidez adicional aos participantes de seus planos e ajudar a amenizar o impacto financeiro da pandemia, a SP-Prevcom decidiu implantar “a toque de caixa” o segmento de empréstimos aos participantes. “Consideramos importante oferecer isso o mais rápido possível, até porque é um auxílio que não pode demorar muito. Mas, como não havia estrutura para fazer isso internamente, menos ainda agora por conta da pandemia e do trabalho remoto, decidimos contratar uma empresa terceirizada, por meio de licitação”, explica o diretor-presidente da Prevcom, Carlos Henrique Flory.
A intenção é ter o sistema pronto para oferecer empréstimos até o final de maio ou início de junho, sem falta. Para agilizar o processo, os empréstimos, que normalmente são concedidos como consignados – com desconto em folha de pagamento – irão utilizar o modelo de boletos. “Ao todo trabalhamos com 40 a 50 folhas diferentes e, até ajustar todas elas, haveria um atraso expressivo no tempo de implantação, então preferimos começar com boletos para depois evoluir até o modelo de desconto em folha”, diz o dirigente.
Na prática, os empréstimos funcionarão como uma alternativa à idéia de suspensão de contribuições, atualmente em discussão no CNPC, aponta Flory. “Na previdência dos servidores públicos, essa opção de suspender contribuições não é tão simples como no setor privado, pois cada ente federativo precisa aprovar legislação específica pela Assembléia Legislativa de seu Estado, então mesmo que o CNPC aprove, para nós é um caminho mais complexo”.