Hoje com 20 mil participantes e mais de R$ 650 milhões em patrimônio Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo (SP-Prevcom) espera chegar a 200 mil participantes em 20 anos. De acordo com o presidente da fundação, Carlos Flory, o número é baseado apenas na entrada de novos servidores do estado de São Paulo no funcionalismo público, mas ainda pode ser maior com a adesão de outros estados e municípios.
“Rondônia foi o primeiro estado a assinar um protocolo de intenção de criação de um plano de previdência complementar dentro da nossa entidade. Outros três estados, além de municípios grandes, também já começaram a nos procurar”, declarou Flory durante apresentação no Encontro Regional Sudoeste realizado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar nesta segunda-feira (10) em São Paulo. Um dos potenciais entes que devem aderir ao plano da SP-Prevcom é a cidade de São Paulo, mas prefeituras de outras cidades do estado também estão em conversas iniciais com a fundação, além de outros estados.
Ainda segundo Flory, a reforma da previdência deve impulsionar a busca de entes da federação pela previdência complementar. “A reforma ou é obrigatória para estados e municípios, ou é necessária, pois alguns não vão sobreviver se mantiverem a previdência do jeito que está”, salientou. O executivo disse que a maior parte das insuficiências financeiras da previdência vem do setor público. “Há um trabalho a ser feito nesse setor”, complementou.